Sexta, 26 de Julho de 2024
  • Sexta, 26 de Julho de 2024

Preso em MS, Chiquinho Brazão responde processo de cassação de mandato na Câmara

Conselho de Ética da Câmara aprovou abertura de cassação do mandato de Chiquinho Brazão

MIDIAMAX/DâNDARA GENELHú


Deputado na chegada a Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

Nesta quarta-feira (15), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou a abertura de processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O procedimento pode resultar na cassação do mandato do deputado. O parlamentar está preso em Mato Grosso do Sul após ser acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol).

O Conselho aprovou o parecer da deputada Jack Rocha (PT-ES), que recomendou a abertura de processo contra o deputado preso em Campo Grande. Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle em 2018.

O crime aconteceu no Rio de Janeiro e também causou a morte do motorista Anderson Gomes. Na época, Brazão era vereador.

Segundo a relatora, as condutas de Brazão são caracterizadas como crime hediondo. “As condutas atribuídas ao representado possuem a natureza jurídica de ilícitos penais de altíssima gravidade, caracterizadas como crime hediondo', descreveu.

O Psol pediu a cassação do mandato de Chiquinho Brazão em representação apresentada na Casa de Leis. Assim, o partido defende que houve quebra de decoro parlamentar.

Preso, o deputado negou as acusações. No Conselho de Ética ele foi representado pelo advogado Cleber Lopes e participou por meio de videoconferência.

Por fim, com a aprovação no Conselho, está aberto um prazo de dez dias úteis para que Brazão apresente a defesa por escrito no processo.



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