Sexta, 26 de Julho de 2024
  • Sexta, 26 de Julho de 2024

Caminhos da vida

Muitas esperanças alcançadas. E muitas bênçãos celebradas.

CORREIO DO ESTADO / VENILDO TREVIZAN 


Alegre-se! Estamos caminhando rumo à festa e à comemoração de uma data cercada de carinho, de ternura e de um grande amor. É a festa do Natal. Lembre-se de que estamos chegando ao fim de mais um ano na história da humanidade. Muitas obras realizadas. Muitos sonhos conquistados. Muitos desejos satisfeitos.

Muitas esperanças alcançadas. E muitas bênçãos celebradas.

Embora tudo faça parte de um arquivo muito pessoal das histórias e dos fatos que compõem o acervo que permanecerá como marco no conteúdo pessoal. Serão sinais permanentes das obras como conquista e como revelação das fraquezas que fazem parte dessa história pessoal.

Alegre-se! De tantos desafios a enfrentar e superar, sempre sobrará a possibilidade de ser feliz fazendo outros felizes. Assim será urgente, ao olhar a realidade com esperança de dias melhores.

Para uns, muitos são os motivos que levam a agradecer. Para outros, sobra o lamento por algum sonho não realizado, por alguma programação não satisfeita e por algum projeto frustrado. Porém, sempre haverá uma luz para quem alimenta uma esperança.

Essa esperança abre um caminho muito humano e, ao mesmo tempo, profundamente divino. Um casal que ainda não havia consolidado o juramento matrimonial foi surpreendido por um mensageiro de Deus solicitando uma participação inédita e desafiadora.

O mensageiro se apresentou ao noivo comunicando que a noiva estaria grávida e seria mãe em breve. O espanto tomou conta das emoções. Este fato levou o noivo a pensar em deixá-la livre em suas escolhas. Mas o mensageiro o convocou a assumir a nova realidade e colaborar com a salvação da humanidade. 

E ele não apenas aceitou, mas assumiu em seu total respeito. Pensemos nos casais que, por certas diferenças ou dificuldades, também entram em crise no relacionamento, não aceitando a reconciliação e o perdão, quanta dificuldade em mudar de opinião!

Preferem separar em vez de procurar o caminho da conversão e da reconciliação. Pensam tão somente em si, e não na família. Pensam em seu orgulho, e não no respeito aos filhos. Geram filhos para o mundo sem perguntar se aceitariam. E, na hora do acerto de contas, são ignorados. 

Agem como se o assunto dependesse apenas de seu ponto de vista. Esquecem que são pais. Esquecem seus deveres como família. Esquecem o juramento e a aliança que um dia assumiram na emoção e no sonho realizado com tanto carinho e tantas esperanças.

Neste Natal, seria admirável se os casais, ao olharem para o presépio, fizessem a renovação do juramento de amor e de fidelidade. Como seria maravilhoso reviver as emoções da entrega de uma aliança como testemunho de comunhão de vidas e de realização plena e feliz.

Assim como José e Maria, que os casais possam, diante do recém-nascido, assumir o sagrado compromisso de cultivar a dignidade e a vida de seu filho como um dom de Deus e como tarefa confiada pelo mesmo

Deus, a fim de que esse filho tenha sempre orgulho de seus pais e os pais constituam sua família em um lugar de paz e do bem.

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