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Monitorado por tornozeleira, ex-vereador volta a ser preso em operação do Gaeco
InvestigaMS/Wendell Reis
A quarta fase da Operação Tromper, realizada nesta quinta-feira, pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), tem entre os presos o ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB).
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O vereador, que tentava se livrar da tornozeleira, é um dos tres presos na operação, que ainda realiza 29 (vinte e nove) mandados de busca e apreensão.
A investigação apontou para a existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia, incluindo contratos milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica.
A polícia constatou que a organização criminosa permaneceu ativa mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares.
A nova fase decorre do desdobramento das investigações, onde foram reunidos elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.
Denunciado como chefe
Claudinho Serra foi preso na terceira fase da Operação Tromper. Segundo denúncia do MPE, ele era o responsável por chefiar suposta quadrilha instalada em Sidrolândia.
“Das provas angariadas, ficou constatado que Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho é o mentor e responsável pela articulação dos esquemas relacionados à fraudes em processos licitatórios, desvios de recursos públicos pagamentos/recebimentos de propina que envolvem os já denunciados Ueverton da Silva Macedo e Ricardo José Rocamora Alves', diz parte da acusação. Segundo o MPE, foram reveladas várias provas concretas da existência outros esquemas chefiados por Cláudio Serra que estão em pleno funcionamento, denotando-se a firme e ininterrupta atuação criminosa que há anos atua no Municipio de Sidrolândia, fraudando licitações e contratos públicos, corrompendo servidores públicos e causando enorme prejuízo ao erário público.














