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PF cumpre mandados em Araraquara durante operação que investiga fraudes em licitações públicas
Ao todo, 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, em São Paulo, Brasília e Paraná
A Cidade ON/Da Redação
A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão em Araraquara, nesta quarta-feira (12), durante a Operação Coffee Break, que investiga supostas práticas ilegais envolvendo fraudes em licitações públicas.
Ao acidade on, a PF confirmou o cumprimento dos mandados na cidade, mas não informou em quais endereços foram realizadas as ações nem se ocorreram em imóveis comerciais ou residenciais.
Segundo a corporação, a investigação contou com o apoio da CGU (Controladoria-Geral da União) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ao todo, 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Paraná.
A PF informou que as buscas foram realizadas em Campinas, Piracicaba, Bauru, Presidente Prudente, Sorocaba, Santos, São Paulo, Barueri e Taboão da Serra, além de Brasília e Maringá. Já as prisões ocorreram em Campinas, Piracicaba e São Paulo.
De acordo com a CGU, a ação conjunta tem como objetivo combater desvios de recursos públicos e irregularidades em contratações de empresas fornecedoras de materiais didáticos nos municípios de Sumaré e Hortolândia, no interior paulista.
“As investigações apontaram indícios de crimes contra a Administração Pública, incluindo fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, além de superfaturamento e tráfico de influência', informou a CGU.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
A secretária de Assuntos Jurídicos de Hortolândia, Silvânia Anízio, afirmou à EPTV que a prefeitura colaborou integralmente com a Polícia Federal durante a operação realizada nas secretarias de Educação e de Governo, entregando todos os documentos solicitados.
Segundo ela, os agentes recolheram quatro processos ligados à empresa Life Tecnologia Educacional, responsável pelo fornecimento de materiais didáticos e de robótica. O contrato com a empresa segue ativo.
A empresa Life Educacional informou à EPTV que não vai se pronunciar sobre o caso.
Já a Prefeitura de Sumaré informou que o procedimento tem como foco contratos firmados em 2020, referentes à gestão anterior, e não diz respeito a contratos celebrados pela atual administração.
“O Executivo Municipal reforça que está colaborando de forma plena com as autoridades competentes, disponibilizando toda a documentação e informações solicitadas, com transparência e total respeito à legalidade. Ressalta-se que a medida possui caráter exclusivamente investigativo, sem qualquer conclusão ou juízo de valor sobre eventuais responsabilidades', informou a nota.














