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Moscou tem nevasca recorde: camadas de neve passam de 30 cm
Centro meteorológico disse em comunicado que 'nunca na história da meteorologia foram vistos montes de neve desse tamanho'
R7 / INTERNACIONAL | DA AFP
A capital russa, Moscou, acordou neste domingo (18) coberta de neve, com camadas de mais de 30 centímetros que perturbaram o tráfego terrestre e aéreo, segundo as autoridades.
O centro meteorológico de Fobos disse em um comunicado que 'nunca na história da meteorologia foram vistos montes de neve desse tamanho' nas ruas de Moscou.
A prefeitura de Moscou informou que mais de 119.000 pessoas e mais de 12.500 veículos foram mobilizados para limpar ruas, calçadas e estações de transporte cobertas de neve.
'É um apocalipse de neve: em Moscou há uma tempestade [tão grande] que você não pode andar nem dirigir', relatou o canal de televisão estatal Pervy Kanal.
'Há tanta neve que vários ônibus estão bloqueados nas estradas (...) e os passageiros desesperados descem para continuar a viagem a pé', comentou a Ren-TV.
Mais de 50 voos foram cancelados nos aeroportos da capital russa devido ao mau tempo, informaram as autoridades aeroportuárias.
O deserto do Saara, mais especificamente na região próxima à cidade de Ain Sefra, na Argélia, amanheceu com neve e gelo na superfície de suas dunas na última segunda-feira (17). O fenômeno raro foi registrado pelo fotógrafo Karim Bouchetata, que capturou imagens impressionantes e as compartilhou com o mundo em seu perfil no Instagram *Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata
A cidade argelina, que já registrou temperatura de até 58ºC, chegou a marcar –2ºC nos termômetros durante a noite de domingo (16)
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata
Esta é a quinta vez que Ain Sefra viu neve em 42 anos, com as últimas quatro ocorrências em 2021, 2018, 2016 e, décadas atrás, em 1979
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata
Neve e gelo em regiões desérticas são incomuns, mas podem acontecer sobretudo em janeiro, um dos meses mais frios na Argélia
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata
O deserto do Saara vem passando por mudanças climáticas, variação de temperatura e níveis de umidade variados nas últimas centenas de milhares de anos
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata
Atualmente, o Saara está muito seco e não há quase nenhuma vegetação
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata
Mas alguns estudiosos estimam que, num futuro bem distante, cerca de 15 mil anos, as areias do Saara voltem a ser cobertas pelo verde
Reprodução: Instagram / Karim Bouchetata