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Sindimetro e CBTU negociam escala mínima para o metrô de BH durante greve
Paralisação dos metroviários completa sete dias nesta terça-feira (20); estações continuam fechadas
R7 / MINAS GERAIS | LUCAS EUGêNIO*, DO R7
O Sindimetro (Sindicato dos Metroviários de MG) e a CBTU-MG (Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais) negociam, nesta terça-feira (20), uma escala mínima para o retorno das operações do metrô em Belo Horizonte e na região metropolitana.
“A reunião terá a finalidade de acordar uma escala mínima de funcionamento do metrô que atenda, efetivamente, a população da Região metropolitana de Belo Horizonte. A CBTU ressaltou que, para que haja possibilidade de acordo de escala, deve se incluir o funcionamento dos trens no horário de pico, observando a importância do serviço de transporte sobre trilhos para a mobilidade urbana da cidade', informou a companhia.
A paralisação dos metroviários completa sete dias nesta terça-feira (20). Em uma audiência de conciliação no TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais), realizada nesta segunda-feira (20), a justiça determinou que as instituições apresentem uma escala mínima até a quarta-feira (21).
Na reunião, o Sindimetro propôs uma escala mínima de circulação que atenderia a população entre às 11h e 17h, mas não houve um acordo.
O sindicato descumpre, desde o dia 14 de dezembro, uma determinação judicial que obriga a circulação de 100% dos trens nos horários de pico e de 70% nos outros períodos. O TRT-MG estipulou uma multa diária de R$100 mil, em caso de descumprimento. Cerca de 100 mil pessoas são impactadas diariamente.
Essa é a quarta vez que os metroviários realizam o movimento grevista neste ano. No primeiro semestre, os metroviários chegaram a ficar mais de 40 dias parados.
A CBTU-MG informou que acumula um prejuízo de R$2 milhões até o momento, em razão da greve. Já que, a companhia depende diretamente da venda das bilheterias.
*Estagiário sob supervisão de Pablo Nascimento