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China tem hospitais cheios e crematórios lotados após fim da política de 'Covid-zero'
Governo chinês impôs restrições severas para toda a população do país por três anos e suspendeu as medidas no fim de novembro
R7 / INTERNACIONAL | DO R7
China tem hospitais cheios, prateleiras de farmácias vazias e crematórios lotados depois que o governo decidiu acabar em novembro com a política de confinamentos, quarentenas e testes em larga escala, práticas adotadas pelo país para controlar os casos de Covid-19
Jade Gao / AFP
A China seguia desde 2020 uma política de tolerância zero com a Covid, com restrições severas. A estratégia possibilitou a proteção das pessoas com comorbidades e aquelas sem esquema de vacinação completo, mas foi alvo de protestos pelo tempo prolongado que vigorou
Jade Gao / AFP
O governo chinês acabou, sem aviso prévio, com a maioria das medidas no início de dezembro, em um momento de crescente irritação da população e de impacto considerável para a economia
Jade Gao / AFP
O número de casos disparou desde então, o que provoca o temor de uma taxa de mortalidade elevada entre os idosos, em particular os mais vulneráveis.
STR / AFP
O governo chinês anunciou na terça-feira (20) que somente as pessoas que faleceram diretamente por insuficiência respiratória causada pelo coronavírus serão contabilizadas nas estatísticas de morte por Covid-19.
Hector Retamal / AFP - 21/12/2022
Várias cidades permitem agora que os moradores trabalhem mesmo com sintomas de Covid-19. Há algumas semanas, estas pessoas teriam sido enviadas para centros de quarentena em nome da política de 'Covid-zero'.
HECTOR RETAMAL / AFP
Pequim admitiu na semana passada que a dimensão do surto se tornou 'impossível' de rastrear desde o fim dos testes obrigatórios.
STR/AFP
O país registrou 3.049 novos casos de covid-19 nesta quarta-feira e nenhuma morte.
STR/AFP